domingo, 13 de fevereiro de 2011

VIVER EM SANTIDADE É VIVER À SERMELHANÇA DO CARÁTER DE CRISTO

A vida cristã tem como princípio básico a busca contínua e persistente da plenitude da vida Cristo em nós. Este é o alvo. Buscar a semelhança com Cristo é o desafio que abraçamos quando, por livre vontade, procuramos nos identificar com Ele, em atos e atitude, e, por confissão de fé, declaramos que nossa vida será uma imitação da vida do Senhor Jesus. O apóstolo Paulo, pelo Espírito Santo, nos desafia para esta busca: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (I CO 11:1). A ousadia do apóstolo em chamar para si a responsabilidade desta semelhança está no fato de que ele tinha uma referência segura: Cristo. E, por diversas vezes, ele deu testemunho incontestável que sua vida era uma busca constante de ser semelhante a Cristo. Este foi seu objetivo. Este foi o desafio aceito pelo apóstolo, abraçando-o com todo ardor, a ponto de afirmar: "Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl. 2:20).

Não foi sem lutas, sem conflitos, sem renúncias que, desafiado, Paulo rendeu-se a um viver consagrado ao Senhor Jesus. Muitas coisas na vida do apóstolo ficaram para trás, vejamos sua declaração na carta dirigida aos filipenses: "Irmãos, não julgo que o haja alcançado. Mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo” (Fp. 3:13, 14). O importante para o apóstolo Paulo não era o passado e sim o futuro. O desafio maior para Paulo era alcançar o propósito de Deus em sua vida. Paulo não ficou contabilizando o que perdera por ter decidido seguir a Cristo, pelo contrário, viver em Cristo e para Cristo foi o maior lucro da vida do apóstolo Paulo e, muitas das coisas que ficaram para trás, ele considerou como refugo: “Mas o que era para mim lucro, considerei-o perda por causa de Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo" (Ef. 3:7, 8)

Ser imitador de Cristo é desafio para um viver santo. Estamos sendo confrontados? A vontade de Deus para nossa vida é para que trilhemos este caminho, pois somos informados que "quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pela concupíscência do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef. 4:22-24).
Viver em santidade é um desafio de ser semelhante a Cristo. Entretanto, esta conformidade, requer de cada um de nós uma tomada de posição, pois, estamos diante de um desafio. Temos ousadia suficiente para chamar para nós a responsabilidade de uma imitação de Cristo? Podemos falar como o apóstolo Paulo: "sejam meus imitadores"? Nosso testemunho de vida tem sido uma incontestável prova de que Cristo é real? A verdade é que quando aceitamos o desafio de ser semelhante a Cristo um conflito se instala. Parece contraditório, mas, não é. Pois quando vivemos governados pela nossa própria vontade a carne prevalece, porém, diante da aceitação do desafio de ser semelhante a Cristo, o Espírito Santo entra em ação, procurando conformar a vida daquele que aceita este desafio, para que as qualidades do caráter de Cristo sejam reproduzidas nele. Entretanto, a carne não vai ceder tão facilmente, daí, o conflito. O que fazer? Tomar uma decisão. Aceitar o desafio determinar-se a seguir as orientações do Espírito Santo: "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl. 5:16, 17).
Prosseguir sempre e não olhar para trás também é caminho para um viver santo, desde que fixemos nosso olhar em Cristo. Para isso é necessário coragem.
É mais que um estilo de vida longe do pecado; é mais do que uma filosofia de vida; é mais do que uma ideia posta na mesa para ser aceita ou não.
A santidade é a “condição” que nos fará entrar pelas portas da eternidade no Reino dos Céus!

Nenhum comentário:

Postar um comentário